segunda-feira, 20 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
OS SIMBOLISMOS DA PÁSCOA E O ESPIRITISMO
Por Marta Antunes de Moura - Vice-presidente da FEB
A palavra Páscoa tem origem em dois vocábulos hebraicos: um derivado do verbo pasah, quer dizer, "passar por cima" (Êxodo, 23:14-17), outro, traz raiz etimológica de pessah (ou pasha, do grego) indica apenas "passagem". Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.
A palavra Páscoa tem origem em dois vocábulos hebraicos: um derivado do verbo pasah, quer dizer, "passar por cima" (Êxodo, 23:14-17), outro, traz raiz etimológica de pessah (ou pasha, do grego) indica apenas "passagem". Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.
No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia, assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e a sua organização religiosa, culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1-21).
(...) A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28:1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20:1-31 e 21: 1-25).
(...) Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura do coelho da páscoa, tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nódica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho).
(...) A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu. (...) Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo representado, ainda que apresente outras interpretações.
Nós espíritas procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço no esforço perene de vivenciar a mensagem de Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apostolo dos gentios: "Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas, 2: 20)
Fonte: www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas
"E disse-lhes: Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco, antes do meu padecer. Pois eu vos digo que não mais a comerei até que se cumpra no Reino de Deus." (Mateus, 22: 15-16)
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